quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Agir Local, Pensar Global

Aveiro é uma daquelas cidades que é suficientemente grande para ser, e é de facto, referência de avanço e desenvolvimento, e pode também sê-lo numa perspectiva global.

Agir Local, Pensar Global. Pode ser a pedra de toque nas RELAÇÕES INTERNACIONAIS de um Concelho com os horizontes largos que Aveiro tem desde há séculos. Ir mais além com um horizonte de sonho alto e audaz.

Trata-se de ir mais adiante do que as normais geminações protocolares que se fazem em todo o lado. E nestas, potenciar-lhes as motivações culturais e humanitárias, mas não ficar por aí.

Aveiro há pouco tempo reuniu um conjunto de entidades com que se quis potenciar como a Cidade dos Direitos Humanos. É um excelente começo. Podemos ir ainda mais além, assumindo compromissos (que não têm de ser obrigatoriamente "€") mas que sejam contributos válidos para o cumprimento local e global dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio... aqui e onde fôr que estejamos em acção para construir um melhor Aveiro, mas também um melhor mundo.

Somos de facto cidadãos do Mundo, acolhemos também cidadãos de todo o mundo. Importa por isso gerar dinâmicas com protocolos e projectos que sejam win win situations para todos os envolvidos...

Algumas ideias de caminho para uma boa Política de Relações Internacionais:

- Chamar à responsabilidade dos aveirenses a quota-parte da responsabilidade e a quota-parte do agir para mudar, criando uma política de solidariedade internacional a partir das bases, a partir dos semelhantes, a partir do eu e do tu: o activismo cívico.

- Envolver as Escolas, incluir actividades de Direitos Humanos, do Direito Humanitário, o Direito do Ambiente e do Desenvolvimento. Nos nossos mais pequenos colocar a semente destas questões; Nos maiores, chamá-los à acção.

- Envolver todas as pessoas em petições populares por esta ou aquela causa. Envolver as pessoas em campanhas que não fossem apenas dar o arroz ou o livro e enviar para longe, mas ter um impacto mais próximo, seja por políticas alargadas de apadrinhamento de crianças ou famílias inteiras, até aos intercâmbios e geminações de freguesias.

- A médio longo prazo, criar parcerias económicas e empresariais (com as empresas de Aveiro) de comércio realmente justo; investir em produtos que se consomem cá e que poderão ser escoados do país alvo (ou países). Do mesmo modo potenciando o que produzimos cá para essas pessoas que depois de se Desenvolverem com a nossa ajuda, serão também clientes das nossas empresas exportadoras.
No fundo, chamar e envolver todos os Aveirenses à sua parte de mudar o Mundo, com a sua parte de estar no Mundo.
Agir local, pensando para o Global!
As possibilidades são infinitas!
Pedro A. Neto,
apoiante do Movimento Adoro Aveiro

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