Se alguém ainda tinha dúvidas que o movimento Adoroaveiro representava uma nova maneira de fazer política, elas ficaram claramente dissipadas com a inauguração do espaço público que vai servir de sede de campanha.
Mais do que uma festa, que durou toda a tarde de sábado, os que lá passaram (e foram muitos!) puderam participar num exercício sobre o que pode vir a constituir as bases de uma nova política cultural, activa e sobretudo inclusiva.
Foram criados um conjunto de “rubricas” a que se pretende dar continuidade até Outubro:
- Micro galeria
- Um toque clássico
- E tu como o farias?, espaço de debate político
- Momento de magia
- A hora da palavra
- Um toque clássico
- E tu como o farias?, espaço de debate político
- Momento de magia
- A hora da palavra
Teve particular significado o nosso candidato ter iniciado a hora da palavra lendo uma poesia de Miguel Torga. Aveiro, precisa de um presidente culto e activo, e ao ouvi-lo, cresceu em nós ainda mais esse desejo. A emoção e a ternura jorraram abundantemente da voz de Isabel Almeida, ao ler em seguida dois magníficos poemas.
A qualidade do duo Luís Toscano (voz) e Tiago Matias (cordas) criou um ambiente suave e envolvente para início de festa.
Outra agradável surpresa foi espaço de debate político, “e tu como farias” onde o Dr. José Costa com o apoio de Paulo Trincão conversaram e sobretudo ouviram, algumas preocupações e sugestões sobre a política cultural do município.
Entre estas actividades era possível ver espalhados pelos diversos espaços, atractivos e confortáveis, pequenos grupos de pessoas que ao verem as portas abertas iam entrando, é certo que com uma pequena ajuda de um Mimo que encantou sobretudo as crianças. A conversa e a visita à exposição colectiva de pintura de Jeremias Bandarra, Jaime Borges, Carlos Souto, Hélder Tércio, Artur Fino, José Bello, Patrão Lopes e José Augusto, foram ocupando os visitantes até ao início de uma nova actividade.
A magia que se foi criando foi muito bem aproveitada por Filipe Monteiro que mostrou a todos o papel que esta forma de arte pode ter na motivação e fixação de públicos.
E como era festa não faltou um bom espumante da Bairrada!
E como era do Partido Socialista não faltaram as rosas, vermelhas é claro.
Para quem não esteve lá, vale a pena estar atento ao programa do espaço porque isto foi só o princípio.
Esperamos por todos!
Sofia Cunha e Paulo Trincão
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