quinta-feira, 30 de julho de 2009
Saber ouvir para saber fazer e decidir.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Conclusões das Conversas sobre o Futuro:
As “Conversas sobre o Futuro” continuam a decorrer no presente no espaço Adoroaveiro. Desta vez falou-se sobre um tema gerador de paixões e de difícil definição: a cultura.
Perante uma sala cheia Carlos Martins, director executivo de Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012, iniciou a sua intervenção fazendo uma “declaração de interesses” apresentando-se como um gestor cultural que procura olhar a actividade cultural como potencialmente geradora de riqueza, em flagrante contraste com uma visão subsídio dependente muitas vezes associada às práticas culturais.
Defendeu que os espaços culturais devem ganhar cada vez mais a função de desencadear a vontade e o desejo de participação dos cidadãos em todo o processo de construção e vivência cultural.
Questionou igualmente a organização convencional dos pelouros nas autarquias, onde a cultura aparece frequentemente como um pelouro autónomo. Para ele, a cultura deve ser transversal, contaminando todo o trabalho camarário, desde a educação até á economia. Defendeu igualmente a profissionalização e a independência dos trabalhadores da autarquia (ou contratados para o efeito) em relação ao poder político.
João Aidos, director do Teatro Virgínia, Torres Novas, e engenheiro especialista em espaços cénicos, defendeu a realização de contratos programa com os agentes culturais para de essa forma existir mutua responsabilização entre a entidade financiadora e a executora. Defendeu que é importante pensar a cidade articulando, organismos e instituições, referindo a experiência do projecto “Aveiro à volta do património”. A procura dos factores de diferenciação positiva que Aveiro pode apresentar, a articulação da actividade cultural com o turismo, e sua ligação à produção de conhecimento que emana da universidade, são outros factores fundamentais para que a cultura possa ser uma plataforma de cidadania e bem estar.
Em resumo, apontou-se para a substituição do papel programador cultural por parte da câmara, por uma acção mediadora entre os produtores e os consumidores culturais.
Estas conversas irão continuar incidindo sobre os agentes culturais e terminar nas grandes linhas estratégicas para uma nova política cultural.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Agenda de eventos culturais da região de Aveiro
http://www.soberaniadopovo.pt/portal/index.php?news=11835
Aveiro - Festa da Ria
http://www.cm-aveiro.pt/www/Templates/GenericDetails.aspx?id_object=32243
Ílhavo - Peça de teatro - Saia Curta e Consequência
http://www.centrocultural.cm-ilhavo.pt/index.php?option=com_eventlist&Itemid=&func=details&did=168
Ílhavo - Semana Jovem
http://www.cm-ilhavo.pt/main.php?srvacr=pages_76&mode=public&template=frontoffice&layout=layout&id_service=76&id_page=1153
Aveiro - Festim
http://www.festim.pt/
Oliveira do bairro - Fiacoba
http://quiosquedasletras.blogs.sapo.pt/204467.html
A partir de hoje, o blogue do Movimento AdoroAveiro vai ter uma agenda de eventos culturais do Concelho de Aveiro e concelhos limítrofes.
Políticas Locais de Educação, Professor Doutor Júlio Pedrosa
quinta-feira, 23 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Projectos para a cidade sem discussão alargada
Que mobilidade para Aveiro?



João Vargas
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Contributos para uma (nova) política cultural
Por razões que não são importantes para esta conversa, tive esta semana oportunidade de ter uma longa conversa com elementos da direcção do Mercado Negro. Este espaço faz este ano três anos de existência.
O Diário de Aveiro em 6 de Junho de 2006 noticiava desta forma a sua abertura: “… Vai surgir numa casa antiga, com vista privilegiada sobre o Canal Central. Com uma programação cultural regular e que visa conquistar um público que procure qualidade e algo pouco convencional, Mercado Negro inclui um pequeno auditório com capacidade para 90 pessoas, um café dividido por três salas que também podem servir como galeria de arte, a loja de música dB, a livraria O Navio de Espelhos, a loja Lollipop, a loja de design Miyabi, que promete apostar em peças exclusivas de design mas também apoiar criadores nacionais, uma pequena uma sala de jogos e ainda a galeria de arte Poc de Tot que vai dar espaço e visibilidade aos novos criadores, em áreas tão diferentes como artes plásticas, joalharia, pronto-a-vestir, decoração, entre outras”
Passado este tempo as lojas não são as mesmas, mas o espírito ainda lá habita, bem vivo.
Valeu (vale) a pena criar e manter este projecto cultural numa cidade com Aveiro? Foi a pergunta central a que era importante dar resposta.
Como em tantas ocasiões na área da cultura, escapa da boca dos protagonistas algum desapontamento em relação aos resultados expectáveis. Inovar é complicado em todas as áreas. Na cultura, é quase sempre um trabalho solitário, incompreendido, pelos que estão próximos, mas muitas vezes admirado quando visto de longe.
O que existe de novo no Mercado Negro é uma política de total ausência de subsídio-dependência.
É o preço da liberdade.
Não ouvi um comentário ou uma crítica à falta de apoio. Isto não implica que não tenham uma profunda consciência do papel cultural, formativo e inovador que desenvolveram durante estes anos, à margem do vazio da política cultural de uma cidade anestesiada.
É chegada a altura de se inverter o paradigma (digo eu):
não são as associações culturais que precisam de apoio, é a sociedade e os seus dirigentes, que assumiram o poder nas Câmaras e no Estado, que necessitam das associações para poderem cumprir cabalmente o seu papel na criação de uma melhor qualidade de vida das pessoas.
Como é qualquer actividade o futuro sustentado da actividade cultural, amadora, semi-profissional e profissional, passa pela implementação de contratos programa onde haja responsabilização das partes em relação a conjunto de acções mutuamente acordadas. Quem é profissional desenvolve um programa a tempo inteiro, quem não o é (e existe igualmente espaço para eles) apresentam planos compatíveis com as suas vidas.
Voltando ao Mercado, senti necessidade de saber com mais exactidão o que foi feito, e fiquei com uma enorme vergonha pela inércia, pelo cansaço que não fui capaz de evitar em nome da eficácia e de empenhamentos quase patéticos, na minha vida profissional. Lá fora da minha vida, corria um programa musical impressionante, que eu não desdenharia de desenhar, num plano teórico, se por acaso tivesse de falar sobre o que deveriam ser as componentes culturais de uma cidade moderna.
Para quem (como eu) não tenha tido energia para mais, encha-se de coragem e gaste o resto da sua energia a clicar em http://www.lastfm.com.br/venue/8825141. Poderá ouvir alguns dos artistas que passaram no Mercado Negro: Tiago Guillul (12/2/09), Butcher The Bar (22/01/09), The Partizan Seed(11/12/08)ou Kimya Dawson (21/05/09), gostei particularmente desta última artista.
Já clicou?
Pois é, foi mesmo aqui que passou tudo isso, em Aveiro(!) onde nos vamos vivendo auto-amordaçados pelo marasmo cultural dominante que nós aceitamos como se fosse um destino, uma fatalidade, algo que nos foi introduzido na alma durante 48 anos e que, para espanto de Darwin, talvez tenhamos herdado do nosso património genético.
Felizmente que, olhando para gente desta, ficamos com a certeza que o gene da passividade é outra das invenções dos passivos.
“A experiência é a cicatriz de todas as coisas”
Maria Velho da Costa (Casas Pardas)
Paulo Trincão
Apoiante do Movimento AdoroAveiro
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Visita a instituições de apoio a cidadãos com deficiência e conclusões das Conversas sobre o Futuro sobre o mesmo tema
A candidatura socialista à Câmara Municipal de Aveiro, liderada por José Costa, visitou, esta segunda-feira, à CERCIAV e à APPACDM, duas instituições vocacionadas para os cidadãos com necessidades especiais.
A jornada terminou com um debate, no espaço AdoroAveiro, sobre políticas de apoio ao cidadão deficiente, que procurou dar respostas a duas perguntas: Estão aquelas instituições, está a cidade, estamos todo nós (sociedade) a dar as respostas de qualidade que a condição destes cidadãos merecem, às quais têm direito?
Em que é que a Câmara Municipal e as instituições podem contribuir para melhorar tal condição?
Da eliminação das barreiras arquitectónicas ao fim do estacionamento em cima dos passeios, com vista a incrementar a mobilidade física, passando pelo incremento do acesso às novas tecnologias da comunicação ou promoção de actividade culturais pensadas e concebidas para pessoas com deficiência, sem esquecer a promoção da autonomia económica, visando a inclusão social plena destes concidadãos. O diagnóstico tem vindo, de há muito, a ser feito. Pode ainda não estar completo. Mas, uma certeza existe: a de que muito está, ainda, por fazer!
Urge, por isso, definir políticas, estabelecer estratégias e encontrar respostas para os problemas em concreto. Como é que uma câmara pode ajudar/ apoiar, sabendo-se que os recursos não são inesgotáveis?
Uma das sugestões foi a criação de um gabinete especializado, na Câmara, que funcionasse como facilitador, como catalisador das iniciativas de emprego e estágios, como promotor do mercado de trabalho para as pessoas com deficiência.
A criação da figura do provedor municipal da pessoa com deficiência foi outra das propostas.
Outra possibilidade referida foi a instituição de um Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
Sugestões e propostas, por natureza insuficientes e parcelares, mas que apontam para a necessidade de fazer de Aveiro, cidade e concelho, uma comunidade acessível a todos, uma sociedade inclusiva.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Conclusões das "Conversas sobre o Futuro": Inovação com Professor Jorge Alves e Professor Pedro Vilarinho
Quando se fala em Inovação é importante desfazer o chavão e ir de encontro à simplicidade do seu conceito. Resumindo, Inovação é fazer o que os outros não fazem. Como posicionar Aveiro como um centro inovador e como lhe conferir a diferença?
A forma mais simples é conhecer o que os outros já fizeram e que resultados estão a ter. Um dos exemplos de política de inovação, os Parques Tecnológicos, já não são inovadores, dado que existem muitos casos de empresas com um grau muito elevado de processos inovadores que não se conseguem estabelecer na maioria dos Parques Tecnológicos que não têm a vocação para receber as empresas realmente inovadoras ou não têm aquilo que elas realmente precisam.
Para uma cidade poder tirar partido da Inovação, importa reter as seguintes componentes:
- Recursos Humanos: fixar nos recursos humanos, pensar em formas de atrair pessoas altamente qualificadas (Estados Unidos) e possibilitar um melhor acesso aos mercados (internacionalização).
Aveiro é centro de excelência no que toca a posição geo-estratégica e infra-estruturas. Como se põe tudo isto a funcionar?
A aposta em clusters focando em áreas específicas em que realmente Aveiro é muito bom a produzir, criar e criar valor acrescentado (exemplo: cluster no software na UMinho tem criado empresas de Lisboa a Braga, encontrar empresas ligadas à UMinho e juntar as pessoas em volta desse cluster que entretanto foi tornado centro de excelência e agora associação sem fins lucrativas. Começaram com 6 empresas, muito bem seleecionadas. Empresas ricas nos respectivos mercados e liderantes em todos esses mercados e pequenas estrelas (jovens empresas) apoiadas no processo de internacionalização (uma das pequenas empresas foi vendida à Microsoft).
Definir qual o segmento de mercado que somos mesmo excepcionais é uma pergunta essencial para quem quererá tornar uma região mais competitiva com base na Inovação.
A desmaterialização de transacções = foco do cluster (hoje tem 24 empresas) seleccionados 4 projectos onde realmente se pode ser competitivo) está a atrair para a região de Braga um conjunto de outras empresas e recursos altamente qualificados. As empresas-base puxam pelas empresas mais pequenas que a circundam, é importante chamar no período inicial empresas de grande dimensão que arrastem outras e que façam nascer outras.
- Outra componente: criação de empresas de base tecnológica (COTEC: está a desenvolver projecto com 2 empresas deste tipo)
Capacidade em atrair e reter recursos humanos altamente qualificados, puxar estas empresas é extremamente importante para desenvolver um sistema de inovação numa determinada região. As pessoas altamente qualificadas só se estabelecem numa cidade quando ela oferece infra-estruturas de trabalho de nível elevado, áreas residenciais de qualidade, uma cidade com grande mobilidade e com ofertas comerciais, culturais e de serviços mais sofisticados. Em Aveiro é possível criar estas condições para trazer estes recursos humanos e é aí que uma autarquia pode mexer.
Existem componentes que estão ao alcance de uma cidade e outros que não, quando se fala em desenvolvimento criado a partir de sistemas de Inovação. Cidades e Inovação são explicadas através de um quadro sistémico, onde é necessário compreender as limitações que um Município pode ter quando se cogita uma politica baseada na Inovação (um exemplo são limitações na ordem das competências, como orientações e politicas comunitárias). É bom ter sempre esta ideia de que uma autarquia não pode fazer tudo se quiser contemplar uma politica de inovação.
Componente Organismos que estão presentes no território (CM, Escolas, Sindicatos, Empresas, Bancos) = sistema de inovação, capacidade de intervir na inovação é limitada. É necessário que hajam maiores convenções de âmbito cultural que promovam a inovação (regras de jogo podem ser desajustados). As convenções no fundo é a mentalidade do risco, de querer rumar ao desconhecido e sobretudo não deitar abaixo uma ideia inovadora quando esta obtém insucesso. Para uma politica efectiva de Inovação, para um Município poder criar um sistema de inovação é necessário criar condições para mudar o raciocínio atávico que premeia o sucesso e desacredita o insucesso, falhar é uma característica essencial de um sistema de inovação, porque se ruma ao desconhecido e uma grande ideia pode falhar muitas vezes. Inovação é risco, a probabilidade do falhanço é forte e uma convenção cultural atávica (mentalidade baseada exclusivamente no sucesso) pode bloquear uma politica assente nos pressupostos da inovação.
A criatividade é a capacidade de se fazer raciocínios sem recorrer ao património educacional que se obteve. Processo educativo não incentiva a criatividade, porque nos dá a solução. Ser criativo é ir alem do que já se aprendeu e não tornar mimética a resolução de problemas. Solucionar problemas sem usar a solução já experimentada. E podem ser os problemas do dia-à-dia das pessoas, pode não ser uma grande cãoenção tecnológica, apenas uma solução de um problema quotidiano.
Uma cidade pode contrariar esta tendência, da mentalidade atávica? Uma cidade pode ser original e criativa. Ser diferente, ser ousada. A anormalidade no inicio do século XX em Barcelona é hoje a sua normalidade e a sua geneliadade. Desenvolver e por em prática uma ideia que no presente é inconcebível é o espírito de uma cidade com mentalidade inovadora, capaz de criar mais riqueza. A Universidade de Aveiro é um caso prático deste pensamento, há 20 anos era uma Universidade de uma cidade afastada dos grandes centros, hoje é um centro de referencia.
Como é que Aveiro é inovador? São necessárias infra-estruturas, mas sem mudança da mentalidade das pessoas é impossível criar um concelho inovador. São as pessoas que fazem de Aveiro inovador ou não. É um fenómeno epidémico, necessita de massa critica. É necessário criar as condições para que este rastilho pegue. Há um sistema estabelecido (pressuposto que se parte), é importante começar a fazer infra-estruturas e a criar condições para que a criatividade surja. Se se for criativo, é possível encontrar as pessoas que se pode partilhar ideias e de quem tem iniciativa. Um líder concelhio pode tornar possível e dar as condições para que elas se juntem.
Criar um espírito criativo e inovador
Clusters: que tipo de áreas Aveiro podia ser inovadora?
É necessário seleccionar uma área onde as grandes empresas mundiais estão a investir (computação molecular, por exemplo), estabelecer um portfolio de coisas que estão a acontecer e que Aveiro pode oferecer e competências que estão a ser geradas na região em relação ao que vem da Universidade e dos Politécnicos.
Fazer o que os outros não são capazes de fazer. Inovação não é só economia. Aveiro foi extremamente inovador com as Bugas. Esta ideia pode ser extendida a outros domínios criativos, é necessário dar respostas alternativas a problemas comuns das pessoas. Poderia ser uma grande inovação conseguir interagir com outros municpios limítrofes. É necessário ser criativo com as contas da Câmara, era possível por exemplo fazer um bom negocio com a marca Bugas e dar o proveito e uso às pessoas.
Aveiro tem tecnologia e tem sistemas de inovação mas... falta a mentalidade criativa e inovadora. Por isso, temos uma ria, temos gastronomia, temos tecnologia (electrónica e computadores) e podemos investir e encontrar áreas inovadoras com grandes margens de lucro e com grande capacidade distributiva pela população como os produtos e áreas tradicionais.
Movimento AdoroAveiro
segunda-feira, 13 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
Uma cidade e Concelho sustentáveis (Conclusões das Conversas sobre o Futuro sobre Políticas Municipais de Ambiente)
- A Consolidação da Malha Urbana ajuda logicamente a conseguir asustentabilidade ambiental, não é racional criarem-se transportes, escolas,redes de abastecimentos ou tantas outras coisas para servir apenas algumaspessoas.- Melhorar a Eficiência Energética devia ser também uma das premissas a terem consideração, sendo o exercício público o primeiro a dar o exemplo, nosseus edifícios, na iluminação, etc.
- Aproveitamento dos Resíduos Florestais para produção de biomassa, paraalém de ser outra forma de produzir energia é um contributo para a limpezae preservação da floresta.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Conclusões das Conversas sobre o Futuro - Indústria e Empresas
No passado dia 3 de Julho, sexta-feira, tivemos o prazer de receber no Espaço AdoroAveiro vários empresários e gestores Aveirenses de reconhecido mérito que para alem de nos terem conferido algumas notas sobre o seu negócio manifestaram as seguintes preocupações
- A necessidade de haver uma liderança local que transmita as preocupações do tecido empresarial local e que possa influenciar a política governamental;
- A necessidade de fazer um planeamento estratégico que envolva os agentes locais;
- A necessidade de encontrar formas de simplificar os processos de licenciamento – Serviços que ajudem as empresas a ultrapassar a complexidade do enquadramento legal.
- A necessidade de ajudar as empresas que têm dificuldades de espaço nos seus processos de expansão;
- A necessidade de envolver as nos processos de planeamento e ordenamento do território.
- A necessidade de melhorar significativamente o ordenamento e qualidade do espaço público nas áreas que acolhem as empresas;
- A necessidade de criar uma política de transporte público que sirva de forma adequada as zonas empresariais;
- A necessidade de oferecer um serviço integrado de recolha de resíduos industriais – Ponto de recolha para várias empresas;
- Necessidade de contribuir para fixar jovens quadros que pretendem criar empresas no Concelho de Aveiro;
- A necessidade de definir alguns sectores em que Aveiro e/ou a região do baixo Vouga possam ter alguma vantagem competitiva (ex.: fileira florestal, energias renováveis, telecomunicações);
- A influencia que a qualidade de vida no Concelho de Aveiro pode ter na fixação de quadro altamente qualificados (ex: qualidade na oferta de educação / formação, oferta de saúde, oferta cultura, qualidade do espaço urbano, etc.).
Estas preocupações dos empresários poderão ter outra abordagem por parte da autarquia. O poder local pode funcionar como propulsionador do crescimento económico e não apenas uma entidade que presta serviços básicos aos cidadãos. O apoio directo aos empresários e às indústrias é um elemento fundamental numa politica local vocacionada para garantir maior desenvolvimento económico. Concluindo, foi uma sessão muito importante para compreender os problemas reais da economia local, bem como para lançar às empresas desafios em como olham para a sua relação com o meio e, concretamente, com a sua autarquia.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Inauguração do espaço Adoroaveiro - 4 de Julho de 2009
Mais do que uma festa, que durou toda a tarde de sábado, os que lá passaram (e foram muitos!) puderam participar num exercício sobre o que pode vir a constituir as bases de uma nova política cultural, activa e sobretudo inclusiva.
Foram criados um conjunto de “rubricas” a que se pretende dar continuidade até Outubro:
- Um toque clássico
- E tu como o farias?, espaço de debate político
- Momento de magia
- A hora da palavra
Teve particular significado o nosso candidato ter iniciado a hora da palavra lendo uma poesia de Miguel Torga. Aveiro, precisa de um presidente culto e activo, e ao ouvi-lo, cresceu em nós ainda mais esse desejo. A emoção e a ternura jorraram abundantemente da voz de Isabel Almeida, ao ler em seguida dois magníficos poemas.
A qualidade do duo Luís Toscano (voz) e Tiago Matias (cordas) criou um ambiente suave e envolvente para início de festa.
Outra agradável surpresa foi espaço de debate político, “e tu como farias” onde o Dr. José Costa com o apoio de Paulo Trincão conversaram e sobretudo ouviram, algumas preocupações e sugestões sobre a política cultural do município.
Entre estas actividades era possível ver espalhados pelos diversos espaços, atractivos e confortáveis, pequenos grupos de pessoas que ao verem as portas abertas iam entrando, é certo que com uma pequena ajuda de um Mimo que encantou sobretudo as crianças. A conversa e a visita à exposição colectiva de pintura de Jeremias Bandarra, Jaime Borges, Carlos Souto, Hélder Tércio, Artur Fino, José Bello, Patrão Lopes e José Augusto, foram ocupando os visitantes até ao início de uma nova actividade.
A magia que se foi criando foi muito bem aproveitada por Filipe Monteiro que mostrou a todos o papel que esta forma de arte pode ter na motivação e fixação de públicos.
E como era festa não faltou um bom espumante da Bairrada!
E como era do Partido Socialista não faltaram as rosas, vermelhas é claro.
Para quem não esteve lá, vale a pena estar atento ao programa do espaço porque isto foi só o princípio.
Esperamos por todos!
Sofia Cunha e Paulo Trincão
sexta-feira, 3 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Campus da Justiça aprovado em Conselho de Ministros
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Desenvolvimento Económico -desenvolver uma Estratégia para Aveiro
O desenvolvimento económico é um dos pilares que sustenta o projecto de desenvolvimento que o Partido Socialista irá apresentar aos cidadãos Aveirenses nas próximas eleições autárquicas. Este objectivo requer que a Câmara Municipal de Aveiro se preocupe com as múltiplas componentes que influenciam a actividade económica que é também bastante diversa.
- Papel da Autarquia – Facilitador de uma estratégia partilhada
Sendo a actividade económica maioritariamente realizada por agentes privados, as autarquias têm uma importância fundamental na construção de uma estratégia local/regional participada, que maximize sinergias e defina prioridades no investimento dos recursos público e um papel essencial de facilitador, removendo os bloqueios que impedem o seu desenvolvimento.
- A produção industrial, o comércio, os serviços, as actividades criativas
Uma estratégia de desenvolvimento económico para Aveiro deve abranger todas as actividades económicas: a agricultura, a produção industrial, o comércio, os serviços, as actividades criativas, os sectores considerados tradicionais ou de elevado potencial. Uma estratégia de desenvolvimento económico para Aveiro deve criar condições que facilitem a actividade das empresas que se localizam no seu território, deve identificar as vantagens competitivas da nossa região nos diversos sectores, deve definir prioridades, deve demonstrar capacidade de atrair investimento. Deve também assumir novos paradigmas estratégicos que tenham impactos na vivência do espaço público, bem como na criação de riqueza. A aposta na criatividade e na cultura deverá ser encarada como ponto estratégico na captação de investimento e promoção de empreendedorismo criativo e artístico.
- Utilização dos recursos locais de inovação, I&D e marketing
O enquadramento actual desafia as empresas a apresentar novas soluções que possam garantir elevados índices de produtividade e competitividade à escala global, ou seja, uma utilização eficiente e eficaz dos recursos e um incremento da capacidade de inovação, I&D e marketing, com uma nova atitude socialmente mais responsável para com a comunidade envolvente.
A ligação integrada e sistemática do Sistema Científico e Tecnológico ao Tecido Produtivo é portanto essencial sendo necessário definir medidas que proporcionem um melhor aproveitamento económico da capacidade local de investigação, desenvolvimento e inovação, onde se destaca Universidade de Aveiro.
- A qualificação dos recursos humanos
- As barreiras administrativas
A actividade económica cruza-se inevitavelmente com serviços públicos dos quais, por vezes, depende a concretização de investimentos. Acresce que o investimento privado tem muitas vezes ‘timmings’ apertados que são condicionados por oportunidades de mercado. Uma cidade competitiva na atracção de investimento deve adequar a sua actividade a esta realidade e eliminar os factores associados à administração autárquica que, de alguma forma, bloqueiem injustificadamente a actividade económica.
- O espaço onde as empresas se fixam
É com certeza importante criar espaços qualificados, geridos de uma forma integrada, bem localizados, ambientalmente sustentáveis, competitivos em termos de custo, onde as empresas se possam fixar e desenvolver.
A Candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal de Aveiro ouvirá durante o próximo mês diversos peritos, agentes económicos e todos os cidadãos que queiram contribuir para a elaboração de uma Estratégia de Desenvolvimento e Económico para Aveiro, num percurso que abrangerá todas os elementos acima citados.
Paulo Jesus
Apoiante do Movimento AdoroAveiro