Promessas adiadas, compromissos por cumprir! Em jeito de balanço do mandato que agora termina, Costeira afirmou que a Junta de Freguesia a que preside tem dado aos jovens um apoio sem precedentes. “Esta Junta tem tido a juventude como prioridade, em especial no sentido de melhorar as condições das infra-estruturas desportivas (campo relvado, polidesportivo, cobertura do pavilhão, projecto de piso sintético), do espaço digital e do espaço jovem” afirmou, acrescentando que o programa da candidatura socialista que volta encabeçar tem os jovens como prioridade e quer criar uma Associação de Jovens na Freguesia.
“São Jacinto é das poucas freguesias do País que se orgulha de ajudar as famílias com os livros escolares. Queremos ir mais longe. Com a obrigatoriedade do ensino, queremos apoiar até aquele nível de ensino”, afirmou, acusando a Câmara de não ter prestadoo qualquer apoio financeiro, em quatro anos, às associações da freguesia”. O que as impossibilita de realizarem projectos importantes. “ A Junta é a única entidade que apoia as associações. Ainda há poucos dias a Associação da Fanfarra foi revitalizada”. O Lar de Idosos, objecto de compromisso firmado com o Centro Social de São Jacinto, é outra obra adiada – denuncia António Costeira, adiantando que “a Câmara também tem vindo a adiar a construção do novo quartel da secção dos Bombeiros Novos.” “O IMI aplicado à nossa freguesia é injusto. Em São Jacinto, a Câmara não mexeu nos coeficientes de localização. O problema, na nossa freguesia, é a localização. É justo termos um valor mais baixo, pois ,em certas zonas, paga-se tanto como na Barra e Costa Nova e mais do que no Furadouro, na Vagueira e naTorreira.”
“Transportes, São Jacinto continua mal servida. E está mal porque existe uma desorganização constante no seio da MoveAveiro. Lancha em péssimas condições, a horários que mudam consoante as vontades, tudo prejudica a população. A utilização do “ferry” não esta a ser feita da melhor maneira. A existência de uma única lancha operacional é uma irresponsabilidade!” Em suma, “os que vivemos em S. Jacinto temos sido esquecidos constantemente”, afirma o candidato socialista, reclamando condições “para podermos afirmar que somos a única praia de Aveiro”. “Aveiro tem de olhar para nos como uma freguesia que pretende evoluir, adaptar-se e desenvolver-se turisticamente”, reclama o candidato socialista, convencido, no entanto, que isso só será possível com outra Câmara e com uma câmara socialista.
Élio Maia conivente com mentira
Costeira aproveitou a ocasião para desmentira afirmação, proferida por “alguém da coligação, na presença do presidente da Câmara, Élio Maia, aquando da apresentação da lista PSD/CDS-PP”, segundo a qual a Câmara Municipal de Aveiro entrega à Junta de Freguesia de S. Jacinto 50 mil euros todos os meses. “Que fique claro: a Câmara Municipal de Aveiro nunca transferiu ou transfere a verba em causa. O que foi dito simplesmente é propaganda política em torno de uma mentira que querem tornar verdade. A CMA não entrega esse valor às 14 juntas, muito menos a São Jacinto!” , protesta António Costeira, considerando que o candidato da Coligação PSD/CDS-PP à Assembleia de Freguesia de S. Jacinto deveria ter reposto a verdade, uma vez que tem conhecimento (e participa) das contas da Junta, mas não o fez porque também lhe convinha”…
“Se, nas palavras de um responsável da coligação, a CMA transfere para a Junta a quantia mensal de 50 mil Euros, se a Junta não tem esse dinheiro e não é emitido qualquer recibo, então onde é que anda esse dinheiro?” Nesse caso, “há que investigar!”, adverte António Costeira, considerando que o presidente da Câmara, Élio Maia, ao não desmentir a afirmação feita na sua presença, “foi conivente!” Em tempo de discursos, o cabeça de lista do PS à Assembleia Municipal, Raúl Martins, falou da incompetência do actual executivo, das trapalhadas que tem protagonizado (caso das piscinas) e da incapacidade de resolver o problema do parque escolar de Aveiro. Manifestou toda a sua confiança no candidato à Câmara, José Costa, e em António Costeira e assumiu, pessoalmente, o compromisso da construção do porto de abrigo de S. Jacinto. Por sua vez, José Costa pediu a confiança das gentes de S. Jacinto, considerando que o seu problema periférico tem de ser levado em conta enquanto factor de coesão social e reafirmou que, consigo na Câmara, nenhuma freguesia será excluída ou abandonada.
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